Gestão autônoma – TPM: integração e colaboração entre Operadores e Equipe de Manutenção

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Por que limpar? Vai sujar de novo!

Se já ouviu essa frase no chão de fábrica, você não está sozinho.

No contexto da Gestão Autônoma – um dos pilares do TPM (Total Productive Maintenance), a limpeza vai muito além da estética.

A Limpeza Inicial tem um papel estratégico na manutenção dos equipamentos.

Ao limpar, o Operador consegue:

✅ Visualizar e detectar problemas ocultos.

✅ Identificar as fontes geradoras de sujeira.

✅ Propor sugestões sobre o recondicionamento do equipamento.

O lema dessa etapa é claro: “Limpeza é Inspeção”. Ou seja, não se trata apenas de deixar tudo brilhando, mas sim de realizar uma análise criteriosa do equipamento.

Ao adotar essa prática, o Operador:

💎 Desenvolve um olhar mais crítico sobre o funcionamento da máquina.

💎 Identifica anomalias e pontos de difícil acesso.

💎 Etiqueta problemas e não conformidades, facilitando a gestão visual e agilizando a intervenção da manutenção.

E é aí que entra a parceria estratégica entre Operadores e Equipe de Manutenção.

Esse processo fortalece o papel do Operador como um colaborador-chave, corresponsável pela conservação e diagnóstico do equipamento.

O resultado? Menos falhas, menos quebras e mais qualidade na produção.

Já os profissionais de manutenção atuam diretamente nos pontos identificados, corrigem anormalidades e garantem que o equipamento volte ao seu estado de funcionamento nominal.

Quanto mais avançamos na Gestão Autônoma mais evidente se torna a importância dessa integração e colaboração para a Manutenção Puxada.

Portanto, a colaboração é de suma importância porque quanto antes resolver o problema, ainda em sua fase inicial, mais tempo a Equipe Técnica ganha para dedicar-se à prática da manutenção planejada.

Assim, o resultado será a otimização do tempo de vida útil dos equipamentos e da eficiência global dos equipamentos.

É fundamental quando o Operador desenvolve a habili­dade de entender a relação das máquinas e a qualidade do produto, ou seja, saber que a precisão do equipamento influência de forma decisiva na não conformidade ou baixa qualidade do produto.

No fim das contas, a Gestão Autônoma é essencial para o sucesso da Manutenção Lean, pois envolve diretamente os Operadores no diagnóstico e conservação dos equipamentos, desenvolvendo suas habilidades e otimizando processos.

E aí, como a sua equipe tem trabalhado a Gestão Autônoma?

Autores: Mara Rejane Fernandes e Moisés Fernandes Dias

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