O TPM – Gestão Produtiva Total é formado por oito pilares com objetivos específicos que convergem para a melhoria da sustentabilidade e lucratividade da empresa, logo, para aumento da eficiência produtiva.
A Gestão Autônoma é um dos principais pilares TPM, visa garantir a conservação dos equipamentos para fabricar produtos de qualidade de acordo com a necessidade do cliente.
As quatro etapas iniciais da gestão autônoma estão relacionadas diretamente ao aprendizado com os problemas das máquinas, são elas: 1) limpeza inicial; 2) eliminação das fontes de sujeira e locais de difícil acesso; 3) elaboração de padrões de inspeção e limpeza; 4) inspeção geral do equipamento.
Essa metodologia está direcionada para que os Operadores sejam os principais responsáveis pela conservação dos equipamentos que operam. Assim, promove o envolvimento e a cooperação dos Operadores no diagnóstico e conservação dos equipamentos com base na realização de atividades sistemáticas de inspeção e limpeza.
É essencial capacitar, treinar e disciplinar os Operadores para que consigam identificar as falhas, seguir os procedimentos operacionais, manter seus equipamentos nas melhores condições e entender os objetivos, as funções e as estruturas dos equipamentos.
Outro ponto chave é aprimorar a comunicação e conquistar a ajuda da Operação na detecção das falhas em sua fase inicial, isso contribui para que a Equipe de Manutenção possa atuar de forma programada antes da quebra, evitando intervenções corretivas de emergência, consequentemente, paradas imprevistas.
Portanto, é fundamental entender a Gestão Autônoma como uma metodologia de integração entre Operação e Manutenção que colabora de forma significativa para a conservação dos equipamentos e o diagnóstico de falhas. Assim, o resultado será a otimização do tempo de vida útil dos equipamentos e da eficiência global dos equipamentos.
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