Manutenção e o Cadastro dos Ativos Físicos

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Os ativos físicos de uma organização são essenciais para gerar valor e produzir bens e serviços (exemplo: equipamentos, máquinas, móveis, ferramentas, veículos, estoques e infraestrutura).

No ambiente de manutenção o registro detalhado dos ativos se torna fundamental para o gerenciamento, por isso, os equipamentos devem ser cadastrados de forma eficaz a fim de garantir sua capacidade requerida ao longo de todos os estágios de seu ciclo de vida.

Da mesma forma, o cadastro auxilia na tomada de decisões fundamentadas em informações confiáveis, inclusive, quando se trata de substituição e ou descarte dos ativos.

É indicado criar uma identificação para cada equipamento e dividi-lo a nível de conjunto, componentes e peças devido ao aumento da complexidade dos sistemas e processos organizacionais.

Para tanto, é importante definir e priorizar os equipamentos, avaliar suas condições, fazer inspeção completa do local e registar detalhes, por exemplo, marca, modelo e número de série.

Porém, antes de iniciar esse detalhamento para todos os ativos físicos ao mesmo tempo, é preciso considerar a criticidade do equipamento, uma vez que esse trabalho exigirá dedicação e tempo.

Assim, a equipe de manutenção responsável precisa priorizar os equipamentos de maior criticidade, ou seja, os que mais impactam no resultado do negócio.

Também, é indispensável estabelecer criteriosamente o nível de detalhe que se pretende alcançar para que seja viável analisar as informações relevantes, por exemplo, para um equipamento de alto grau de criticidade é necessário analisar as informações a nível de componentes, já que será possível identificar, inclusive, o local exato onde existe maior reincidência de falhas.

Dessa forma, tomar uma decisão fundamentada para investir, por exemplo, na alteração de especificação de uma peça, revisão dos planos de manutenção, treinamentos operacionais e técnicos, entre outras melhorias.

No cadastro dos equipamentos, é básico padronizar a descrição e codificação dos equipamentos para facilitar a identificação e incluir no cadastro do equipamento as informações pertinentes para análises futuras, tais como:

  • quando (data de instalação) e por quem esse ativo foi instalado;
  • quanto tempo está em operação;
  • quem fabricou;
  • onde estão os seus desenhos técnicos e manuais;
  • quais são as peças que compõem o equipamento;
  • qual é a capacidade nominal do equipamento.

Além disso, inclui informações sobre sua condição, valor, tipo, local instalação, unidade entre outros detalhes relevantes que ajudam com o gerenciamento, orçamento, avaliação de risco, relatórios e depreciação (desgaste e a obsolescência).

Vale destacar que esses pontos contribuem para a definição da performance do equipamento que vai compor o OEE – Eficiência Global dos Equipamentos (disponibilidade, performance, qualidade). Saber disso, trará clareza sobre o desempenho da manutenção.

Por isso, a equipe de manutenção deve prestar muita atenção a esse requisito ge­rencial, pois contribui para a análise e redução de falhas, evitan­do interrupções, consequentemente, otimizando o Fluxo Contínuo da manutenção.

Portanto, é importante destacar que o correto cadastro dos equi­pamentos será a base para estratificação das informações pertinentes para análises. Dessa forma, gestores e equipe de manutenção precisam estar conscientes de que o aumento da confiabilidade passa por possuir um histórico de intervenções confiável que especifique a origem da falha e o componente que falhou.

Dica Gênesis para o Gestor:

Já compreendemos que um aspecto relevante para a realização do cadastro dos equipamentos será a definição do nível de detalhamento que está relacionada com o nível de informação que se pretende analisar.

Para tanto, pode se desdobrar a estrutura do equipamento baseado no arquivo técnico e no conhecimento dos profissionais da manutenção, assim, o equipamento é divido em conjuntos, componentes, até chegar no nível de peças.

Deste modo, é recomendado: Elaborar uma estrutura de TAG identificando o local de instalação, considerando os níveis hierárquicos, como: Planta, Unidade de Negócio, Fábrica, Linha/ Sala, Seção/ Célula e Equipamento; Elaborar uma estrutura de detalhamento do equipamento identificando os conjuntos (função), componentes e peças; Considerar a criticidade do equipamento para estabelecer o nível de detalhamento necessário.

Autores: Mara Rejane Fernandes e Moisés Fernandes Dias

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